Queridos amigos Da Tribu,
passamos por aqui só para lembrar-vos que
a produção para a Mostra de dezembro é chuva forte que não cessa
e invade madrugadas de mãos e idéias em movimento.
Entre palavras, músicas e silêncios,
respingam ecos de nós:
tramas/dramas familiares
de amor e cumplicidade!
Um aguaceiro de criatividade
para que neste natal artesanato possa ser presente de todos!
Aguardem:
dia 04 de dezembro a Mostra de Natal Da Tribu!
Em breve postaremos um pouco da nova produção!
...no sítio da Revista RAIZ
podemos ler a tradução de um ensaio
do fantástico escritor mexicano Octavio Paz,
no qual reflete acerca da relação dicotomizante entre
arte/artesanto, utilidade/beleza:
"O artesanato pertence a um mundo anterior à distinção entre
o útil e o belo. Tal distinção é mais recente do que se imagina.
Muitos dos artefatos que chegaram até nossos museus e coleções
particulares pertenciam a um mundo no qual a beleza não era
um valor isolado e autônomo".
o útil e o belo. Tal distinção é mais recente do que se imagina.
Muitos dos artefatos que chegaram até nossos museus e coleções
particulares pertenciam a um mundo no qual a beleza não era
um valor isolado e autônomo".
(...)
“Feito com as mãos, o objeto artesanal conserva, real ou metaforicamente, as impressões digitais de quem o fez. Essas impressões são a assinatura do artista, não um nome, nem uma marca. São antes um sinal: a cicatriz quase apagada que comemora a fraternidade original dos homens. Feito pelas mãos o objeto artesanal está feito para as mãos: não só podemos ver como apalpar. A obra de arte nós vemos, mas não tocamos.”
Visitem a sítio da Revista RAIZ e leiam na íntegra o ensaio:
(http://revistaraiz.uol.com.br/portal/index.php?option=com_content&task=view&id=102&Itemid=116)
...abaixo, deixo a referência bibliográfica, pois os editores da RAIZ se esqueceram de tão importante "detalhe":
PAZ, O. “Ver e usar: arte e artesanato”. In: Convergências: ensaios sobre arte e
literatura. Trad. Moacir Werneck de Castro. Rio de Janeiro: Rocco, 1991.
literatura. Trad. Moacir Werneck de Castro. Rio de Janeiro: Rocco, 1991.
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